Dando continuidade à Semana Especial L. L. Alves, após a publicação da resenha de Sebo Fernandes ontem, vamos agora à tão esperada entrevista com a autora! Sempre fofa, a Lu respondeu às dez perguntinhas diversas que vão desde o andamento de seus livros já lançados, até aqueles que estão por serem (re)lançados esse ano. Confiram à seguir!

SS: Primeiramente, obrigada por conceder a entrevista, Lu! 
L. L.: Muito obrigada pelo convite, Sâmella, é um prazer estar aqui!

SS: Sua estreia literária se deu com o primeiro volume da série Instituição para Jovens Prodígios, publicado em 2013. Quais foram as principais inspirações para o desenvolvimento de uma saga tão intrínseca e cheia de surpresas como IJP? Como foi desenvolver personagens principais como a Lara e o Hugh?
L. L.: Bom, apesar de Instituição para Jovens Prodígios ser minha estreia literária, eu já tinha produzido três romances anteriormente. Escrever esta saga não foi moleza, mas amei cada segundo! Eu queria evoluir, me desafiar a criar um enredo mais complexo, então foi quase um ano de preparo. A ideia veio de um sonho e o restante desenvolvi nos meses seguintes: pensei nas personagens, avaliei o que aconteceria em cada livro e como seriam dadas as respostas tão esperadas, sempre me inspirando em tudo que via e presenciava, na vida em si. Todas as personagens têm um toque de fantasia e realidade, o que faz com que os leitores se identifiquem de imediato. Lara, a protagonista, tem muito da minha personalidade, não posso negar, enquanto os demais são recortes do que observo ao meu redor, sejam amigos, conhecidos ou mesmo nas artes (televisão, literatura, etc.). Eles basicamente vieram “prontos” na minha mente, apenas lapidei suas personalidades e os fiz amadurecer com o passar do tempo. Para mim, eles existem, em algum lugar aí. É impossível pensar de outra forma.

Esse post deveria ter saído na segunda, mas... contratempos acontecem e estive atolada a semana quase toda fazendo trabalhos - e improvisos, diga-se de passagem. Mas, enfim, estamos de volta com mais um "De Autor para Leitor...". Dessa vez, após conferir a resenha de Tempestade de Areia (aqui), segundo livro da série Crônicas de Myríade, vamos conhecer um pouco sobre sua autora, Karen Soarele, e adentrar um pouco mais ao mundo de Myríade. Para quem ainda não conhece muito a série, dá uma conferida na resenha do primeiro livro, Línguas de Fogo, aqui. Mas chega de enrolação! Bora conferir a entrevista e conhecer um pouco mais dessa autora supersimpática e dona de uma imaginação realmente fantástica? Confere logo a seguir!

SS: Primeiramente, Karen, muito obrigada por conceder essa entrevista!
Karen: Eu é que agradeço, para mim é um prazer enorme!

SS: Qual o principal motivo para você atuar na literatura fantástica? O que mais gosta a respeito desse gênero?
Karen: Não existem limites, isso é o que mais me fascina! Criar um universo fantástico assim, do zero, me permite decidir quais são as regras por lá. As pessoas são iguais às do nosso mundo? E as criaturas, as cidades, as paisagens... a gravidade?! São tantas variáreis a considerar! Tudo é possível.

SS: Sabemos que todas as suas histórias se passam em um universo único chamado Myríade. Como foi o processo de criação, desenvolvimento e conclusão de todo esse universo fantástico? A ideia para criá-lo surgiu antes da ideia de Línguas de Fogo, ou a aventura de Aisling e Dharon só se desenvolveu a partir do universo?
Karen: O mundo surgiu junto com a história. No começo, não havia muito planejamento, eu ia descobrindo o cenário à medida em que desenvolvia a jornada de Aisling. É claro que a história ficou uma bagunça! Então eu precisei reestruturar tudo, organizar os reinos e reescrever Línguas de Fogo inteirinho. Prefiro trabalhar em cima de um planejamento pré-determinado. Contudo, ainda hoje, eu me surpreendo quando estou viajando por Myríade e, de repente, me deparo com algo que não sabia que estava ali.

Antes de mais nada, gostaria de desejar um FELIZ DIA DO LIVRO para todos vocês! Que livro estão acompanhando vocês hoje? Eu estou com duas leituras no momento, mas... depois falo sobre elas, rs. Mas, ainda mais especial que o dia de hoje já é, estou publicando hoje no blog a primeira entrevista realizada pelo SammySacional! A autora escolhida para este início não podia ser mais especial! Hoje, inclusive, é também o dia dela, portanto, FELIZ ANIVERSÁRIO, SAMANTA HOLTZ! Desejo muito, muito sucesso na carreira dessa escritora que sabe como contar uma história com todos os detalhes importantes e com toda a carga de emoção, como vocês bem puderam observar pela minha resenha de Quero Ser Beth Levitt aqui. E, já conhecendo a trama de seu livro, que tal conhecermos um pouco, agora, sobre a autora? Confere a entrevista e conheça essa pessoa fofa que é a Samanta!

SS: Primeiramente, obrigada por conceder a entrevista, Samanta! 
Samanta: Querida, obrigada pelo convite à entrevista!!

SS: Sua carreira literária começou por volta de 2012, com a publicação de O Pássaro, seu primeiro romance, pela Editora Novo Século, com o selo Novos Talentos. Como foi, na época, acompanhar o feedback do público e ver que a obra estava sendo tão bem aceita?
Samanta: Bem, na época, vivenciar a minha primeira publicação foi a realização de um sonho... fazia 10 anos que eu escrevia romances e “O Pássaro” era meu terceiro livro escrito – ainda sem publicar nada, até o momento. Nesse meio tempo, entre começar a escrever e conseguir o contrato de publicação, cheguei várias vezes a pensar que eu não conseguiria, que eu nunca veria um livro meu publicado, e que bom que foi diferente! Então, veio o maior desafio após a publicação, que era receber a resposta do público em relação ao meu livro. Fiquei morrendo de medo de ninguém gostar (rs), no entanto, recebi um feedback extremamente positivo dos leitores. Elogios, boa repercussão, pessoas reconhecendo meu nome e meu trabalho. Eu me sentia constantemente rodeada de uma “névoa dos sonhos”... (risos)! É muito boa essa sensação de realização, de dever cumprido. E eu sei que isso aconteceu porque tive paciência para esperar os resultados certos no momento certo e, claro, determinação para dar meu melhor.