E neste Dia das Mães, claro que não podia faltar um pequeno top 5 especial para algumas das mães que marcaram a literatura de alguma forma, com suas presenças ativas e força ao lado daqueles que amam. Com vocês, a seguir, algumas das personagens mamães que se tornaram inesquecíveis para mim na literatura, e que, talvez, quem sabe, tenham cativado vocês também!
Julia Wood (Quero Ser Beth Levitt)
- A primeira delas, Julia Wood, marcando presença no top 5 por ter sido uma mãe amorosa e dedicada, que não mediu esforços em prol da felicidade da filha mesmo quando ela própria já estava fadada com um câncer inesperado. Ainda assim, a personagem não sucumbiu à doença, e mostrou-se dona de uma força que só uma mãe de verdade é capaz de ter, e que é visível ao leitor mesmo que ela não tenha sido uma personagem recorrente na leitura atual, uma vez que já havia falecido. Mas a memória dela, bem como a de seu marido, permanecem intactas no coração de Amelie, e os ensinamentos passados por ela certamente perpetuarão por toda a vida da jovem.
Anya Whitson (Jardim de Inverno)
- Outra mãe que marcou mais uma leitura para mim, sem dúvida alguma, foi a Anya Whitson. Apesar dos modos frios e distantes no início da narrativa, ela é a representação de uma mãe que tem uma força plena e que, por muito tempo, travou lutas intensas por aqueles que amava. Uma mulher cuja frieza aparente esconde todo um passado de coragem e determinação por entre uma realidade que, um dia, muitas mulheres foram obrigadas a vivenciar, o que torna a história ainda mais real e palpável, bem como emocionante e intensa. Porque é assim que as histórias da Kristin Hannah são focadas e se desenvolvem, você não encontrará nada menos que a realidade exposta nelas.
Jude Farraday (O Caminho para Casa)
- Mais uma figura materna marcante de Kristin Hannah, Jude Farraday é outra que encanta por uma presença cheia de brilho e devoção aos filhos e ao marido. A esposa e mãe perfeita, com um instinto maternal tão forte e cheio de compaixão que mesmo a Lexi, então amiga dos seus filhos, ela fora capaz de acolher em muitos momentos, de tão próxima que a garota tornou-se da família. Não é por ser assim que, porém, ela vai deixar de agir na impulsividade em prol unicamente da defesa daqueles que ama, muitas vezes chateando o leitor com suas atitudes ou palavras fortes, que no fim das contas, são o retrato de uma mãe passando por situações tão intensas e sofridas, que, no entanto, não diminuem a força que ela tem.
Lívia (Minha Vida Fora de Série)
- Sim, a mãe da nossa protagonista de Minha Vida Fora de Série também entra nessa lista, simplesmente porque a Lívia cumpre um dos papéis que eu particularmente acho fundamental na maternidade: o companheirismo que ela mantém com a Priscila. Mãe e filha, no livro, são um exemplo muito bom de amizade, mostrando que uma mãe pode muito bem alternar entre o ato da repreensão, da educação, do cuidado, com o lado divertido, espontâneo e até mesmo jovial. Acabei por me identificar muito mais com a leitura por causa disso, porque eu e minha mãe temos uma relação assim também, o que me aproximou ainda mais da leitura, e me leva a pensar que uma mãe como a Lívia também é fundamental na vida de um filho.
Elizabeth (A Linguagem das Flores)
Elizabeth (A Linguagem das Flores)
- Por fim, mas não menos importante, a última mãe adotiva com quem Victoria conviveu antes de sua maioridade, e apesar de não ter durado muito devido a alguns outros conflitos fora a parte, a questão é que Elizabeth foi a primeira pessoa a acreditar em Victoria e a conseguir se aproximar o bastante dela, a ponto de fazer a menina, então distante, antissocial e por vezes estranha até, a interagir mais com ela e com os demais, a partir do momento em que a apresentou a linguagem das flores. Pela primeira vez em sua vida, Victoria encontrou uma motivação, um porto seguro em meio a natureza e não se sentiu mais tão sozinha ou inútil quanto antes, o que, apesar de sua teimosia contínua e problemas passados ao longo de seu amadurecimento no livro, ainda assim, foi muito significativo.
E fica por aqui a minha pequena seleção de mães inesquecíveis da literatura! E vocês, tem outras para citar? Concorda ou discorda com alguma destas? Deixe nos comentários!
Muitos beijos e...
um FELIZ DIA DAS MÃES para todas as mães lindas desse mundo!

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Oi Sammy,
ResponderExcluirAchei super interessante essa tag. Acho que nunca parei para pensar nas personagens como mães e agora você está fazendo a minha cabeça funcionar tentando lembrar de alguma.
Infelizmente não li nenhum desses livros que você citou. Mas pensando agora rápido, a Sra. Weasley do Harry Potter, para mim, representa bem esse papel. Meio coruja de mais, ela sempre se preocupa com os filhos e sempre tem espaço para mais um em seu coração. E o que foi ela virando uma leoa para defender seus filhos na batalha final? Adoro o jeito dela de dar bronca!
Beijos