Título: Lonely Hearts Club;
Autor(a): Elizabeth Eulberg;
Editora: Intrínseca;
Número de Páginas: 238;
Ano de Lançamento: 2011.
Livro no Skoob


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí. Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena?

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Minha Opinião:

Antes de mais nada, só quero dizer que essa leitura foi realmente inesperada e repentina na minha grade de leituras do mês. Com a facilidade dos e-books da Amazon, porém, após uma citação qualquer do livro enquanto via vídeos no youtube, não demorou muito para que, logo mais ele estivesse marcado como "lendo" no meu Skoob. Não demorou, mais ainda, para que eu o devorasse e, no fim das contas, me surpreendesse positivamente com uma história cujo potencial, de certa forma, eu subestimava.

Desde cedo, os Bloom sempre foram grandes fãs dos Beatles, e quando as filhas nasceram, não perderam a oportunidade de homenagear alguns das canções dos garotos de Liverpool em seus nomes. Penny Lane é uma delas, a filha caçula e igualmente apaixonada pelos Beatles, embora não tão fanática ou, por vezes, obsessiva como seus pais à respeito da banda. No entanto, no auge da sua vida, seu foco está no iminente relacionamento que ela espera ter com Nate, o garoto com quem compartilhara toda uma infância e que, desde uns tempos, vem se apaixonando. No entanto, o sonho vira pesadelo tão logo o seu príncipe encantado se mostra ser, na verdade, um grande sapo, e tomando partido do seu coração desiludido, ela resolve regrar a si própria sobre não namorar qualquer outro garoto enquanto estiver no Ensino Médio. Ela só não esperava que as amigas fossem se unir à ela e, mais tarde, uma legião de garotas desiludidas resolvessem se unir ao grupo também. E eis que surge o Lonely Hearts Club.

Elizabeth Eulberg dá vida, por entre uma narrativa leve e fluida, a uma adolescente comum que de uma hora para a outra, vê sua vida mudar, no quesito social, após sofrer sua primeira e marcante desilusão amorosa. Ao contrário do que ela pensava, Nate era um idiota, e uma vez que Penny decide ignorar não apenas a ele, bem como todos os outros garotos do seu colégio ou, ao menos, enquanto estiver no Ensino Médio, ela só espera que sua vida entre nos eixos, mas ela certamente não esperava que, além de suas amigas Tracy e Diane, outras garotas do colégio, igualmente mal-sucedidas no amor, resolvessem se unir a sua causa. O único problema é que, assim como nem toda garota pensa da mesma forma que elas, nem todos os garotos são uns completos idiotas como elas insinuam, e, por isso, ao longo do ano, algumas coisas começam a sair dos eixos e problemas inesperados requerem resoluções... inesperadas. E Ryan definitivamente é um desses casos.

Eu realmente não sabia o que esperar dessa leitura quando a comecei, pois sempre vi muitas opiniões divididas à respeito do livro. Todavia, a vontade de lê-lo persistia, e uma vez que a narrativa me prendeu, eu o devorei em pouco menos de três dias, a cada pausa, ansiosa por continuar a leitura. Não apenas a narrativa, bem como, também, os personagens, conseguiram me cativar, por suas personalidades fortes e cativantes, principalmente o Ryan, então descrito como popular do colégio e ex-namorado de Diane, amigo de longa data de Penny, e o meu mais novo crush literário por seu jeito meigo e descontraído, além de companheiro e muito paciente, e é realmente difícil assimilá-lo como popular, porque ele não age como alguém que quer atenção ou é esnobe, o que foi ótimo de se acompanhar no livro.

Um dos pontos mais positivos do livro, sem dúvidas, foi toda importância dada a questão das amizades. Poucas são as vezes em que vejo as amizades se sobressaírem tanto quanto o romance em um livro, o que é justamente o objetivo da história, já que o foco é na superação dos amores mal-sucedidos e a força encontrada entre as amigas. Diane, por exemplo, fora uma das melhores amigas de Penny na infância, mas que, quando começara a namorar Ryan, não lembrava das amiga e só focava nele. Quando o namoro terminou - pacificamente, devo ressaltar -, ela precisou reencontrar-se novamente, uma vez que ela também estava se importando demais com as aparências da popularidade, e logo após aproximar-se novamente de Penny e Tracy, o trio estava novamente completo. Mas também não posso deixar de comentar o quão meigo e sincero é a então relação de amizade entre Diane e Ryan; no fim das contas, como amigos, eles conseguem ser melhores do que como namorados, e é tudo muito sincero e tranquilo na história.

Apesar de inesperada e repentina, essa leitura foi de muito agrado, porque realmente conseguiu driblar o tanto que eu subestimei a história, antes. Toda a questão de valorizar as amizades, mesmo quando se está em um relacionamento, saber equilibrar suas relações de amor, amigos e família e, claro, quando a Penny passa a reconhecer que nem todos os garotos são ruins, que nem todos eles são 'anti-compromisso-sério', e que alguns podem, sim, ser ótimos companheiros, sem precisar de generalização. É uma narrativa infanto-juvenil bem leve, mas muito recomendada para quem curte algo que não seja puramente de romance, mas que foque em temas, nesse caso, a amizade, que também são tão importantes. A forma como o enredo se desenvolve e os personagens amadurecem ao longo do enredo é sincera e coerente; eles aprendem com seus erros e focam nos acertos, e, no fim das contas, é uma daquelas leituras para retirar o peso dos ombros, da vida, focar no que realmente importa. Mais uma leitura muito recomendada!

Sigam-me no Skoob e acompanhem minhas leituras - Sâmella Raissa
e/ou
Sigam meu twitter e fiquem por dentro das novidades do blog - @samellabridges

Um Comentário

  1. Oi Sammy!
    Eu amei Lonely Hearts Club! Li no ano passado e achei a história super gostosinha. Penny é uma fofa e eu torci tanto por ela... sem contar que ri muito com tudo que ia acontecendo. Sempre tive curiosidade de ler esse livro por conta dos comentários bacanas que ouvia a respeito dele.
    Que bom que também curtiu a leitura. É uma delícia, né? Ando recomendando a todos. :)
    Beijocas
    Coisas de Meninas

    ResponderExcluir

Obrigada por ler o post!
- - - - - - - - - - - - - - - - - -
ATENÇÃO:
- Não use vocabulário impróprio;
- Não aceito Tags e Selinhos;
- Não aceito comentários que não tem nada a ver com o post.
* Comentários assim serão devidamente excluídos e eu não retribuirei visita.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Deixe o link do seu blog no final do comment para que eu possa retribuir a visita. :)

Bjos...