Título: Ela é Uma Fera!;
Subtítulo: Uma releitura romântica e atual do clássico A Megera Domada, de William Shakespeare;
Autor(a): Marina Carvalho;
Editora: Novo Conceito | Selo Novas Páginas;
Número de Páginas: 155;
Ano de Lançamento: 2013.
Livro no Skoob


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No interior de Minas Gerais, Clara, uma menina de traços delicados, rosto de porcelana e cabelos dourados tem muitos admiradores, inclusive Henrique, o menino mais popular da escola que fará de tudo pra poder sair com ela, inclusive trapacear... É que o pai de Clara colocou na cabeça que sua filha mais nova só poderá sair com um menino depois que sua filha mais velha, Carolina, arrumar um namorado. Parece simples: basta que Henrique arrume um “namorado” para Carol e siga com seu sonho de ficar com Clara.
Determinado, Henrique arruma o tal namorado para Carol: Pedro, o badboy. Mas o que nem Henrique, nem Clara, nem Pedro imaginavam é que a intragável Carol iria se comportar como uma insuportável ao lado de Pedro — e jogar água em todos os planos de romance de Henrique e Clara. Caberá a Pedro dar um bom resultado a esta situação, mas será que ele vai conseguir conquistar o coração de gelo de Carol e, finalmente, domar a megera?
Ela é uma fera! é uma releitura escrita pela autora Marina Carvalho do clássico A Megera Domada de William Shakespeare

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Minha Opinião:

Na releitura de Marina Carvalho, somos apresentados à família Batista, cujo pai vive em meio ao campo minado disposto entre as duas filhas: Carolina, a mais velha e então apelidada pelos demais como 'megera', por seu gênio forte, impaciente e raivoso, e Clara, a garota doce, delicada, e sonho dos rapazes de seu colégio devido sua beleza estonteante. Um deles, Henrique, garanhão adolescente do colégio, espera conseguir, enfim, aproximar-se da garota, no entanto, uma regra familiar interrompe qualquer possível relação com a caçula, ou, ao menos, até que Carolina esteja namorando também. Essa será a sua escapatória para conseguir, enfim, aproximar-se da princesa do colégio, mas uma vez que ninguém iria meter-se por livre e espontânea vontade com a mais velha, cabe à Pedro a missão de domar a 'megera'. O rapaz só não esperava que o que inicialmente era apenas um negócio, poderia transformar-se em algo mais...

“— Sinto muito, Carolina. Você vai aprender que, na vida profissional, nem sempre podemos escolher com quem trabalhar. O mundo lá fora não nos pergunta o que queremos, mas, sim, o que devemos fazer.”

Ultimamente tenho andado lendo muitos comentários à respeito de Azul da Cor do Mar, da Marina, e uma vez que a minha ansiedade para lê-lo estava maior do que a minha capacidade de fazê-lo no momento, resolvi ler essa pequena releitura da autora para voltar a ter contato com sua escrita e, claro, conhecer um enredo que prometia ser bem instigante. Nesse livro, Marina desenvolve um enredo aparentemente clichê, mas seus personagens possuem personalidades tão fortes e marcantes que é impossível desgrudar da leitura. A narrativa, por mais que em terceira pessoa, é descontraída e flui com naturalidade, apresentando-nos cada um dos principais personagens que permeiam o livro, além do casal protagonista. Carolina e Pedro, apesar de não serem responsáveis por um daqueles romances meigos e sonhadores que eu tanto gosto, apresentam-nos um romance mais natural, que se desenvolve na medida certa e que convence muito o leitor.

“— [...] Antes fosse um maluco. Porque insanidade a gente pode perdoar. Mas falta de caráter, jamais.” 

Além do que eles próprios, por si só, são personagens muito bons; apesar do exterior bruto, com um escudo que mais parece ser impenetrável às suas reais emoções e pensamentos, eles apenas precisaram vivenciar momentos difíceis na vida, cada um a seu modo e intensidade, mas isso não necessariamente ofusca o brilho interior dos personagens. Eles são muito humanos, muito expressivos, e agem, no decorrer da trama, com muita naturalidade. Só não dou as cinco estrelas exatas para o livro porque, bem, ainda acho que algumas coisas transcorreram um pouco rápido, principalmente a parte do romance da Clara, que, já no final, soou um pouco abrupto e não me convenceu, mas, apesar disso, é uma história muito recomendada para quem curte esse tipo de enredo e personagens, e mesmo a história original.

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