Título: Insurreição;
Série: A Noite em que as Estrelas Caíram, vol. 3;
Autor(a): Vanessa Bosso;
Editora: (Publicação Independente);
Número de Páginas: 180;
Ano de Lançamento: 2013.
Livro no Skoob
Veja também: Invasão [A Noite em que as Estrelas Caíram #1]
                       Aliança [A Noite em que as Estrelas Caíram #2]


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A aliança com a Federação Galáctica está fechada, mas agora, Alena tem outro desafio a encarar. Um embate de vida ou morte pode definir tudo. Será que ela vencerá e salvará o planeta Terra da ameaça Reptiliana?

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Minha Opinião:
Aviso: pode conter spoilers desse e do livro anterior!

E chegamos à resenha do terceiro e último livro da trilogia de ficção científica da Vanessa Bosso e, na boa... que livro foi esse? Estou fazendo essa resenha já há algum tempo após ter concluído a leitura, mas, ainda assim... estou meio sem palavras para tudo o que aconteceu. Na verdade, para tudo o que eu acompanhei nessa trilogia. Para quem não levava muita fé em histórias de ficção científica, ação, alienígenas e todas essas coisas, eu realmente fui impactada e surpreendida por ela, mas, agora, nesse último livro... é estranho dizer que ele não foi tudo o que eu esperava para o desfecho, comparado com os anteriores. E, bem, o motivo disso você confere logo a seguir.

Novamente, vou procurar não me prolongar nos detalhes da história, até porque é o último livro de uma trilogia e, sendo assim, não quero dar mais spoilers do que eu já sei que irei dar. Mas, basicamente, em Insurreição, Alena está para enfrentar aquele que viria a ser o seu mais perigoso desafio. Desde o final do segundo livro somos preparados para o que esse desafio pode vir a ser, e as expectativas para o que vai acontecer após seu desfecho são imensas, bem como toda a preocupação que Alex nutre com a situação. Nesse meio, mais do que nunca, além das questões galácticas, Alena também precisará, cedo ou tarde, decidir-se a quem dedicar seu amor, uma vez que ela recebe a notícia de que Thomas ainda está vivo, mas antes de qualquer coisa, ela sabe que precisa salvá-lo o quanto antes. Mas a guerra iminente está exposta em uma linha tênue que ao menor descuido, pode vir a quebrar-se e recomeçar, com ainda mais força e devastação, o pesadelo que ela já vem sendo.

“— Está com medo? – questiona, próximo demais.
— Quer a verdade? [...] Estou apavorada. – admito.
— O medo, na dose certa, pode salvar a sua vida.”

Mais e mais surpresas permeiam o desfecho dessa impactante trilogia, envolvendo o leitor cada vez mais e, consequentemente, fazendo-nos não querer abandonar a leitura nem por um minuto. Eu estava com a adrenalina à mil logo nas primeiras páginas, ansiosa pelos capítulos seguintes e (agora sim) cheia de expectativas, mas... isso meio que foi conturbando-se um pouco à medida em que eu me aproximava do final. Não sei se vocês lembram que, na resenha do livro anterior, eu citei o fato de que Aliança tinha um pouco menos de páginas em comparação à Invasão, mas que isso não havia influído negativamente em nada na leitura. Mas, no caso de Insurreição, isso foi um pouco decepcionante. Trata-se do desfecho da trilogia, e, ao mesmo tempo, do livro que tem menos páginas, então... eu senti algumas baixas em relação aos volumes anteriores. Sendo mais específica...

Os personagens continuam a se desenvolver muito bem. Alena continua como a protagonista forte e imbatível de antes, mas naturalmente humana e com seus momentos de abalo, mas nunca deixando-se entregar totalmente às dores. Alex, também, continua como aquele amigo (?) que permanece do seu lado mesmo quando o que você mais quer é ficar sozinha, e, consequente à isso, a relação deles volta a se fortalecer ainda mais. No entanto, Thomas é dado como visto na Terra, mas em meio à esperança de Alena em reencontrar o rapaz, nos deparamos com uma realidade um pouco turbulenta que poderá dificultar seus planos.

“— Às vezes, penso que seria melhor se eu morresse essa noite.
— Nem pense nisso, eu a proíbo. – seu semblante assume um tom sombrio. — Posso suportar vê-la com Thomas, eu já disse.
— Você não entende, não é? – deixo um sorriso nervoso escapar. — Eu realmente amo Thomas, muito.
— Eu já sei disso. – ele diz, um tanto ríspido. — Então, qual é o problema?
— O problema é que eu também amo você.”

É nesse momento, mais ou menos a partir da metade do livro, que as coisas começaram a desandar para mim na leitura. A começar pelo "grande desafio" que, no fim das contas, concluiu-se de uma forma muito vaga e que, confesso, ainda não entendi realmente em como ele terminou. Eu posso ter deixado algum detalhe minucioso passar, talvez, mas, ao que eu esperava da cena, não alcançou minhas expectativas. Após isso, pouco depois, temos uma situação mais delicada, já próximo ao final, que definitivamente colocará Alena à prova. Essa cena, no entanto, ressalto que foi muito bem planejada e me surpreendeu bastante - ao mesmo tempo em que me deixou com o coração apertado pelo o desfecho iminente dela. E então seguimos para o final da história, ou, em outras palavras, a minha grande decepção de Insurreição.

Voltando a questão das páginas, o que pode ter influenciado nesse problema, como também nem ser o maior motivo para tal, eu realmente esperava um desfecho mais bem desenvolvido, digno de toda a adrenalina e fortes emoções passadas ao longo da leitura dos três livros. Mas a verdade é que esse final não chegou quase nada perto do que eu tanto esperava. E, bem, isso é decepcionante, porque eu pus todas as minhas expectativas nele, após me surpreender tanto com a trilogia inteira, mas acontece que, além de ter ficado um pouco corrido e curto, ele também permaneceu, pra mim, meio vago. Sabe todas aquelas fortes emoções citadas anteriormente, que oras me deixavam aflita, que oras me deixavam tensa, que oras me deixavam feliz, que oras me deixavam ansiosa, que oras me deixavam surpresa? Pois é... bastou chegar o último capítulo, mais necessariamente, o epílogo, para todas elas evaporarem.

“— Disse para não confiar em mim.
— Ainda assim, eu confio.”

Não me entendam mal, não foi um desfecho ruim em si, mas, em comparação com tudo o que eles haviam passado até chegar ali, acho que eles mereciam um desfecho mais digno de sua luta, e isso não foi o que eu vi ali. A impressão que esse desfecho me deu é como se fosse uma ponte de ligação entre um livro e outro de uma série, tipo isso. Mas não como o final de uma grande trilogia. Eu esperava muito desse final, e me decepcionei bastante com ele... No entanto, ainda assim, isso não tira o mérito da autora por ter desenvolvido os volumes anteriores de uma forma tão singular. Apesar de tudo, foi uma trilogia que valeu a pena acompanhar, torcer e vibrar por cada capítulo, por cada volume, e, realmente, eu continuo a recomendá-la. Porque, apesar de eu não ter gostado da forma como terminou, você pode vir a gostar ou se apaixonar definitivamente pela trilogia, então, não deixe de embarcar nessa leitura e aventurar-se na ficção científica de A Noite em que as Estrelas Caíram.

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