E vamos a mais uma tag literária! Dessa vez, trago uma tag que eu vi no blog da Ivi Campos, o Meu Amor Pelos Livros, mas que foi criada pelo MarcosPaulo, e se chama Pontuação Literária. Como o próprio nome diz, ela se refere aos caracteres de pontuação, e para cada um deles há uma pergunta específica, ressaltando, apenas, que a Ivi ao responder a tag acrescentou as "aspas", que não estavam presentes na tag original. Eu achei muito criativa, e gostei muito das perguntas, então, vamos conferir?

Não é que A Revolução dos Bichos tenha me feito questionar demais, mas, de certa forma, ele me deixou bem impressionada e pensativa sobre toda a sátira desenvolvida pelo autor, com os animais de uma fazenda, aos poucos, agindo como humanos. Era como se mostrasse que esses animais, à medida que passam a agir como os seres humanos, chega um momento em que eles são praticamente iguais ao homem, como se ele deixasse de ser um animal. Provavelmente isso ficou um pouco confuso, mas é mais ou menos o que eu pensei sobre o desfecho desse livro e as questões que ele me levantou. As atitudes, no fim das contas, são o que mais contam em alguém - nesse caso, tanto humano quanto animal. | RESENHA

Até agora, dos dois livros de Kristin Hannah que li, ambos me prenderam e eu me apaixonei pelos dois, sem distinção de qual é o mais favorito. Cada história dessa autora me envolve de um jeito diferente, e, no caso de Jardim de Inverno, definitivamente, temos uma história realmente impressionante e forte, principalmente no quesito emocional - como não poderia ser diferente. O desenvolvimento desse livro se segue de uma forma tão única, no qual você simplesmente não sabe o que poderá vir à seguir, e o desfecho é simplesmente perfeito! Angustiante, doloroso, perturbador... mas, acima de tudo, emocionante, representando uma história de superação que, ah, sim, vale muito a pena ser lida. Recomendo sem sombra de dúvidas. | RESENHA

Logo após a leitura impactante e surpreendentemente envolvente do primeiro livro, Invasão, tive que pegar a sequência da trilogia A Noite em que as Estrelas Caíram, e o que não falta nesse livro é ritmo. Digo isso porque comecei a lê-lo em um dia, pouco antes de ir para a escola, e terminei no mesmo dia, já em casa, lendo-o sempre que havia alguma brecha de tempo, e inteiramente envolvida pelo enredo. Um capítulo chamava o outro, e assim a leitura se seguiu em um ritmo incrível que eu terminei em menos de 12 horas. Se valeu a pena ou não, vocês saberão na resenha, que deverá sair juntamente com a resenha do terceiro e último livro, acredito eu, até a segunda semana de Novembro. | RESENHA EM BREVE

Não sei se por ter sido a minha primeira leitura em Inglês ou simplesmente porque a narrativa da autora não funcionou comigo, mas essa foi uma leitura que realmente demorou para ser concluída - tipo um mês. Se em parte a narrativa de Time Between Us é lenta e demora a engrenar, os personagens também não ajudaram muito e eu não consegui me envolver ao enredo como um todo. Ok, trata-se de uma história muito boa, sim, com um potencial legal, mas a lentidão foi um fator que certamente atrapalhou a minha conexão com a trama. Felizmente, isso não foi totalmente à perder, considerando que gostei do livro, mas realmente espero que o livro dois da duologia, Time After Time, tenha uma narrativa mais envolvente e com um ritmo melhor. | RESENHA

Como já comentado na resenha, Wherever You Go possui um daqueles desfechos bem amarrados, sem tirar nem por, deixando a sensação definitiva de leitura concluída e satisfatória - ao menos pra mim. Foi uma boa leitura feita em Inglês, a terceira, na verdade, e eu realmente gostei de seu final, simples mas bem feito na medida certa, nem muito elaborado, mas também sem deixar pontas soltas. Apesar de um pouco breve, foi um final que me satisfez e acredito que tenha fechado bem a leitura. | RESENHA

Não são bem diálogos, mas são bilhetes, então deve contar, não é? Pois bem. Já faz um bom tempo que não falo sobre esse livro aqui no blog, e a resenha dele já tem mais de um ano que foi publicada, mas, na verdade, que história melhor para apresentar nessa categoria do que essa? Apesar de curtinho e rápido de ler, A Vida na Porta da Geladeira é um daqueles livros com assuntos visivelmente densos mas retratados de uma forma bem leve. O ritmo de leitura é ótimo, tendo em vista que lembro de tê-lo lido em umas duas horas, e apesar de eu não ter tido muitas expectativas na época, foi uma leitura muito gostosa e envolvente, que definitivamente me cativou. Ainda pretendo comprar o livro físico e relê-lo. | RESENHA

• Reticências: um livro que terminou em aberto e/ou antes da hora.

Quem viu a resenha desse livro sabe o quanto eu fiquei chateada com o final abrupto que a história teve. Me deu uma sensação enorme de vazio, sem qualquer resposta ou explicação sobre o que ocorreu no fim das contas, depois de tudo que a protagonista havia passado até então. A autora deu sua justificativa para tal e foi até plausível, mas eu não consigo parar de me sentir decepcionada com esse 'não-desfecho'. | RESENHA

• Ponto e vírgula: um livro que o epílogo se sobressai ao último capítulo.

Enquanto que na opção anterior a questão era um final em aberto ou antes da hora, agora temos aquele livro cujo epílogo se sobressai e te faz ter ainda mais certeza de que a história valeu a pena. Se eu já estava apaixonada por Mocassins & All Stars na metade do livro, quando me deparei com o epílogo, o amor aumentou, gente! Clara Savelli, sua linda, obrigada por isso! Aquele gostinho de quero mais do último capítulo foi totalmente saciado com esse epílogo pra lá de maravilhoso, e já me vejo sorrindo aqui toda boba para a tela do computador, porque eu amei aquilo. | RESENHA

• Dois pontos: um livro com dois pontos de vista. Um livro de interpretação dúbia.

Não sei realmente se esse livro se enquadra nessa categoria, mas, ao meu entender da pergunta, é o que mais se aproximou pra mim. Em A Filha da Minha Mãe, livro que totalmente divide as minhas opiniões, temos uma visão clara: a relação de superação entre uma mãe e filha que viviam em constantes conflitos, e o ato desta em aceitar o jeito da mãe de amá-la. Porém, eu realmente não consegui me conectar com os personagens e nem mesmo simpatizar, em momento algum, com a mãe da Mariana. Eu sei, ela tinha seus motivos para ser do jeito que era, mas... foi dureza essa leitura pra mim. Eu não consegui me envolver com o enredo e permaneci distante das emoções vivenciadas pelos personagens. Porque, pra mim, a dona Helena tinha a chance de melhorar e ser mais próxima da filha, mas ela não parecia estar disposta a qualquer mudança. Seria difícil, claro, eu sei, mas ela não me deu muitas opções do que pensar sobre ela. Realmente não consegui me envolver, então, a história permanece em suspenso para mim. | RESENHA

• Aspas: Um livro recheado de boas citações. Livro que você marcou muitos quotes. 

Eu poderia citar Quero Ser Beth Levitt, mas eu já o apresentei em outras tags aqui antes e, para tentar mudar um pouco, para essa última categoria, resolvi escolher Depois dos Quinze, porque ele atingiu quase o mesmo nível de post-its que o outro. Confesso que eu não tenho pretensão de ler os romances da Bruna, da trilogia Meu Primeiro Blog, mas quanto às crônicas, estou disposta a conferir novos escritos dela. Gostei muito desse livro e a narrativa e escrita da Bruna totalmente me encantaram, como vocês puderam ver na resenha, então pode-se dizer que gastei uns bons post-its nessa leitura, porque algumas frases e trechos são muito marcantes! Espero poder conferir A Menina que Colecionava Borboletas, e poder acompanhar mais algumas crônicas da autora! | RESENHA

Bem, espero que tenham gostado da tag! Como sempre, não vou taggear ninguém, mas sintam-se à vontade para fazer e não deixem de marcar seus posts/vídeos aqui nos comentários depois, para que conferir suas respostas também. ;)