Título: The Avery Shaw Experiment;
Autor(a): Kelly Oram;
Editora: Bluefields;
Número de Páginas: 300;
Ano de Lançamento: 2013.
Livro no Skoob

 
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Quando Avery Shaw tem seu coração partido por seu amigo de longa data, Aiden, ela decide lidar com isso da única forma que ela conhece - cientificamente. A Feira de Ciências do Estado está se aproximando e Avery decide usar seu coração partido como principal tópico para seu experimento. Ela está prestes a encontrar a cura através das sete fases do luto, em uma série de testes sociais. Dessa forma, ela acredita conseguir superar Aiden e se ver pronta para amar novamente. Mas ela não pode fazer esse experimento sozinha, já que Aiden era o seu único parceiro, e é em Grayson, irmão mais velho de Aiden, que ela encontra a solução para seu problema. O garoto mulherengo do colégio está prestes a sair do time de basquetebol por suas notas baixas em Física e, precisando de um bom tutor e créditos extras na matéria, ele vê uma saída para sua situação ao ajudar Avery. Ele só não concorda muito com todo o planejamento da garota perante suas ideias sobre o experimento. Para ele, ela precisa mesmo é viver, e isso é uma coisa na qual Grayson Kennedy é inegavelmente bom. 
Obs: sinopse traduzida e adaptada por mim para esta resenha. Desculpe se não estiver muito animadora.

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Minha Opinião: 

E depois da minha última leitura em outra língua com Time Between Us, venho agora apresentar-lhes uma história clichê e juvenil com um dos personagens mais cativantes que já conheci! Mas, antes de mais nada, só faço uma ressalva para o quão repentina foi essa leitura. Porque, veja bem, eu não conhecia o livro até me deparar com ele entre as leituras do mês da Izabela Lopes, do blog Brincando de Escritora. Ok, no vídeo que ela falou sobre suas leituras eu não dei muita bola ao livro, mas então eu estava perambulando por alguns perfis no skoob até que me deparei com o dela e... parei na resenha dela de The Avery Shaw Experiment, e eu fiquei, tipo, muito ansiosa para ler o livro. Marquei como "vou ler" e tudo no meu skoob, mas... em menos de 48 horas - ou 24h, se bobear, não parei para observar isso - eu já estava lendo-o no Kindle. Foi tudo tão rápido e a minha empolgação para ler o livro era tão grande e recente que a leitura seguiu ainda mais veloz que a de Time Between Us, levando menos de uma semana. E o que eu achei do livro, depois de tudo isso? Você confere a seguir!

“She was always so honest. All you had to do was look closely and her eyes would tell you everything you wanted to know. That’s a rare thing in girls. At least it is in all the ones I’ve ever dated.” 

Avery Shaw é uma garota nerd tímida e doce que durante toda a sua vida esteve grudada em Aiden Kennedy. Suas mães viraram melhores amigas desde antes dos jovens nascerem, e desde então conviveram a vida inteira um ao lado do outro. Agora, porém, em seu penúltimo ano do high school, Aiden decide afastar-se da amiga para ir atrás de suas próprias conquistas, amizades e realizações, rompendo também com a parceria que tinham para a Feira de Ciências. Avery não encara bem a ideia, e o seu amor constante pelo rapaz só piora a situação. Mas, decidida a recuperar-se do coração partido, ela resolve propor a si própria um projeto no qual irá provar sua recuperação através dos sete estágios do luto, porém... ela não tem um parceiro, e é quando Grayson, irmão mais velho de Aiden, entra em cena, com suas notas despencando em Física. Em um acordo de ajudarem-se duplamente em seus respectivos objetivos, muito embora Grayson também deseje vê-la bem, uma relação inesperada forma-se a partir daí, trazendo surpresas para ambos.

“- You are the closest thing to an actual girlfriend Grayson has ever had. You may not be kissing, but he doesn’t even look at other girls anymore.” 

Como já disse, The Avery Shaw Experiment foi uma leitura inesperada, mas não menos satisfatória e, na verdade, meiga! Nele, acompanhamos a relação ainda mais inesperada de Avery e Grayson em uma narrativa fluida e divertida por parte da autora. Através do desenvolvimento da trama entre os pontos de vista de ambos os protagonistas, encontramos personagens clichês em um pano de fundo clichê, mas muito bem desenvolvidos. Avery por si só é uma adolescente meiga e por vezes inocente que eu senti muita vontade de ter como amiga, de tão fofa, além de muito inteligente, apesar de seu amor inicialmente irritante por Aiden, e Grayson, por favor, ele não precisou de muito tempo para me ganhar por completo logo no início da história. A Iza já havia comentado na resenha dela o quão incrível esse personagem era, mas, caramba, não pensei que pudesse ser tanto. Desenvolvido na imagem básica de mulherengo e atrevido, Grayson demonstra, porém, no decorrer da história, uma sensibilidade e companheirismo palpáveis, e desde o momento em que viu o irmão mais novo distanciar-se de Avery, passou a cercá-la como um ombro amigo, sempre disposto a tirá-la da solidão e fazê-la sorrir. Ele é, sem dúvidas, um dos mocinhos mais meigos e adoráveis que já encontrei na literatura, além de estar sempre munido de frases hilariantes que levavam Avery a total constrangimento ou incredulidade - em um bom sentido, rs.

“- Avery, I was talking about you. You’re my date tonight. I’m here with you because I want to be, okay? I don’t to go find anyone else. I may still need to hook up, though, - I teased.
Avery frowned. – I don’t understand.
Her naïveté was cute and frustrating at the same time. – That’s because you don’t see yourself the way I see you, but I’m going to fix that if I can.” 

Os demais personagens também não deixaram a desejar. Os amigos populares de Grayson foram outros quinhentos hilários durante a história; fugindo totalmente da imagem dos populares de nariz empinado e ar de superioridade, mais as esnobadas previsíveis, eles totalmente cativam o leitor por apresentarem-se de uma forma mais diferenciada, populares, mas igualmente amigáveis e animados. Chloe e Pam, divertidas e inseparáveis como são, também fizeram sua parte em ajudar Avery a mudar os ares, e Owen, tão mais mulherengo quanto Grayson, também se mostrou um rapaz amigável, embora não tanto quanto as garotas. E não podemos esquecer a Libby, melhor amiga da Avery, uma gordinha cheia de humor ácido que arranca risadas quando entra em cena, extravagante e autêntica como ela bem sabe ser. O único personagem que não me cativou muito, porém, foi o Aiden. Entendo seus motivos para querer conquistar seus próprios méritos, principalmente depois de ter ficado na sombra de Avery por tanto tempo, mas a forma como ele o fez me irritou. A começar por uma namorada totalmente chata e sem sal que, nos pouquíssimos momentos em que esteve presente, me fez questionar como um garoto aparentemente doce e gentil como ele estaria com alguém como ela, mas o pior mesmo foi quando ele esnobou, por assim dizer, a melhor amiga em um evento estudantil do clube de debates - no qual resolvera entrar - e até pouco antes do final do livro eu não conseguia simpatizar com ele.

“- I’ve never been interested in a girlfriend before, Aves, but you make me want to try it. Will you give us chance?” 

No fim das contas, The Avery Shaw Experiment foi uma leitura doce e divertida por entre uma relação totalmente inesperada e imprevisível, mas incrivelmente meiga e fofa! Por entre um projeto de Feira de Ciências bem inusitado e estudos de Física, nos deparamos com um casal diferente, composto por personagens igualmente cativantes, e um romance doce se desenvolve. Românticos de plantão, essa é uma ótima pedida, e só lamento que ainda não tenha sido publicada no Brasil - mas espero que seja, pois tem seu mérito e potencial totalmente palpáveis. Mas para aqueles que não quiseram esperar, como eu, e/ou querem treinar o idioma, como eu fiz, pode ler sem medo, pois o Inglês é simples e senão pelas poucas intervenções de conceitos físicos, é uma narrativa fácil de ser lida. Leitura totalmente recomendada!

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7 Comentários

  1. Olha o livro realmente não poderia ser mais clichê, uma garota de coração partido, um "amigo" para ajudá-la a esquecer o ex e algo que faça eles ficarem muito tempo juntos, me lembrou de certa forma o roteiro de Um Amor Para Recordar.
    E realmente esse livro cheira a clichê e olha sinceramente até gosto de livros clichês e se brincar eu até leria esse pois ele é um YA e geralmente livros de YA com clichês são bem legais!
    São tantos livros bons que não chegaram aqui no Brasil e nem vão chegar, chega a dar uma tristeza né?

    Xo
    Alisson
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  2. Oi Sâmella.
    Adorei sua resenha, porque não conhecia este livro e a sua opinião desperta atenção. Quando a história é boa eu não importo que seja clichê. E pela sua resenha tudo indica que o livro é bem envolvente.
    Dica anotada.

    Bjos

    http://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com.br/

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  3. Oi!!
    Já aconteceu comigo de ler algo sobre um livro e não conseguir aguentar muito tempo para começar a leitura, bom comigo algumas vezes aconteceu de eu ir com tanta sede ao pote que acabei me decepcionando, bom pelo visto não foi o que aconteceu com você.
    Eu tento ficar longe de histórias clichês rsrs, mas nem sempre é possível né. Pelo que li a história é bem direcionada para o público adolescente.
    Espero que seja lançado aqui no Brasil.
    Beijão!
    Lilica - O maravilhoso mundo da leitura

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  4. Oiii!

    Sam, eu nunca li nada em inglês, talvez seja pq eu sou péssima no idioma, mas eu preciso mudar isso logo! Já que você disse que o inglês é simples. Darei uma chance!
    O enredo parece de um clichê fofo para ler a tarde! O que eu particularmente, amo! Acho que esses romances high school são os melhores, pois arrancam risadas e suspiros. Adorei !

    Espero que alguém invista na obra e traga para nós! Mas eu tô tentada em tentar ler em inglês para exercitar.

    Beijinhos

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  5. Que pena que essa obra ainda não foi publicada aqui, porque eu simplesmente amei a premissa. Adoro histórias com nerds, porque sempre ocorre esses romances inusitados e eu sou uma eterna romântica, rsrs. Adorei que pelo jeito a menina deu a volta por cima e ainda pegou o irmão do idiota do amigo. Sim, já fico com raiva. hahaha
    Adorei a obra, quero muito ler, mas não sei inglês, agora é esperar uma editora lançar... :(
    www.apenasumvicio.com

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  6. Adoro leituras doces e divertidas, flor! O enredo me lembrou um pouco daquela série Geek Girl, que adoro. No entanto, em Geek Girl, a personagem é muito atrapalhada e não tem senso algum de relacionamentos. Nesse livro, por outro lado, parece que a protagonista é doce, mas não ingênua (acertei?). Gostei de você trazer como dica um livro em inglês. Tenho que tomar vergonha na cara e me organizar para começar a ler obras estrangeiras, sem tradução. Isso porque estou estudante inglês, mas sempre priorizo obras nacionais (rs). Por isso, vou anotar sua dica! Especialmente porque você mencionou ser um inglês "fácil".

    Beijos!
    http://www.myqueenside.blogspot.com

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  7. Que descoberta gostosa!

    Geralmente eu não gosto de livros clichês, recentemente li um assim e adorei! É tão gostoso. Esse como você disse é bem clichezão, mas parece ser um bem viciante. haha
    Meu inglês não é muito bom, então vou ter que aguardar ser lançado no Brasil.rs

    parado-na-estante.blogspot.com.br
    facebook.com/paradonaestante

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